De nacionalidade polaca, Jan Karski (Jan Kozielewski, 1914-2000), teve um papel decisivo na denúncia da existência dos campos de extermínio. Funcionário do ministério dos Negócios Estrangeiros da Polónia, Karski aderiu em 1939 à resistência polaca clandestina, trabalhando como correio do governo polaco no exílio em Londres. Na sequência de informações transmitidas por Karski em novembro de 1942, este governo lançou um apelo às potências aliadas no sentido de uma intervenção. Apesar de audiências pessoais de Karski com Churchill e Roosevelt, este apelo não produziria resultados. Após o fim da guerra, Karski assumiu um lugar de professor na Universidade de Georgetown. Em 1982 foi reconhecido pelo Yad Vashem como “Justo entre as Nações”.

^{Referências
     Becker, Annette (2018), Messagers du désastre. Raphael Lemkin, Jan Karski et les génocides. Paris: Fayard.
     Karski, Jan (2013), The Story of a Secret State. My Report to the World. Washington, D.C.: Georgetown University Press [1.ª ed., 1944].
     Wood, E. Thomas; Stanislaw M. Jankowski (1994), Karski: How One Man Tried to Stop the Holocaust. New York: J. Wiley & Sons.}